O lançamento do Apple Vision Pro foi o principal destaque da WWDC 2023, que ocorreu nesta segunda-feira (5). Anunciados pela Apple e apresentados como “o produto mais ambicioso que já criamos”, os óculos de realidade mista da empresa são um dispositivo que combina Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR). A tecnologia permite oferecer uma experiência imersiva ao usuário – seja para entretenimento, trabalho ou estudo. Diferentemente de outros concorrentes do mercado, como o Meta Quest Pro, o modelo é controlado inteiramente pela voz, movimento dos olhos e mãos do usuário — dispensando o uso de controles físicos.
No mercado, ele chega no começo de 2024, inicialmente nos Estados Unidos, pelo preço de US$ 3.499 (cerca de R$ 17.240, em conversão direta).
Design
Toda a frente do Apple Vision Pro é uma peça única de vidro laminado tridimensional (3D), fabricada a partir de uma liga de alumínio. Nela, há um conjunto de ímãs para prender o Light Seal e uma estrutura acolchoada disponível em vários tamanhos para se adaptar a diferentes formatos de rostos. Quando em uso, o modelo se flexiona para acomodar melhor a face do usuário.
Nas laterais, existem dois botões. O primeiro serve para captura de fotos, enquanto o outro é uma coroa digital (parecida com a existente no Apple Watch) para controles físicos da interface. Também há entradas na estrutura metálica, por onde o ar é sugado para resfriar os componentes internos do Vision Pro. De acordo com a fabricante, o sistema trabalha “silenciosamente”.
O modelo é preso à cabeça do usuário a partir de uma faixa. Trata-se de uma peça única elástica em tricô, numa configuração que lembra “costelas”, como a própria Apple descreveu durante o anúncio. Ela é encaixada ao Vision Pro por meio de um mecanismo magnético, que possibilita ao usuário a troca da haste por outros tamanhos, caso seja necessário. Há ainda um botão de ajuste para firmar o aparelho e impedir que ele fique frouxo ou caia durante a utilização.
Tela
Na parte interna, existem dois displays. Cada um tem a resolução 4K e trabalham com a tecnologia micro-OLED. No mesmo espaço de um único pixel convencional da tela do iPhone 14, os óculos da Apple acomodam 64 pixels. Isso significa que os dois painéis do modelo somam, juntos, 23 milhões de pixels. É a partir deles que o usuário poderá interagir com o ambiente virtual, visualizar aplicativos, assistir a filmes e consumir jogos.
EyeSight: a tela que mostra seus olhos
EyeSight mostra olhos do usuário para as pessoas ao redor — Foto: Reprodução/Apple
Já na parte externa, o Vision Pro tem outra tela OLED para o funcionamento do EyeSight. O recurso exibe os olhos reais do usuário para as pessoas que estão ao redor. A justificativa da empresa é fazer com que o indivíduo não pareça isolado da realidade. De acordo com a Apple, a sensação é de que os óculos são transparentes.
Além disso, um conjunto de animações e efeitos no EyeSight fornecem dicas para outras pessoas sobre o que você está fazendo. O Vision Pro vai mostrar seus olhos (com direito a piscadas) quando você estiver apenas rolando pelo menu da interface. Já se você estiver imerso em alguma experiência (vendo um filme, por exemplo), seus olhos não serão mostrados. Isso é o que irá indicar às pessoas que você não está vendo o ambiente externo dos óculos.
Desempenho
Por dentro, o Apple Vision Pro é alimentado por dois processadores. O primeiro é o M2, conhecido por oferecer alto desempenho sem esquentar muito – o que faz com que o sistema de refrigeração produza ruído mínimo. Em conjunto, há o novo chip R1 da Apple. É ele que faz o processamento em tempo real das entradas dos cinco sensores, 12 câmeras e seis microfones que estão dispostas do equipamento.
O R1 tem um tempo de resposta quase instantâneo. De acordo com a Apple, as imagens capturadas pelas câmeras demoram apenas 12 milissegundos para serem transmitidas aos monitores ou “oito vezes mais rápido do que um piscar de olhos”, segundo a empresa.
Sistema Operacional
Para dar vida à experiêcia imersiva, os óculos da Apple estrearam o novo sistema operacional da marca para a computação espacial: o VisionOS. O conjunto de áudio do aparelho também é uma novidade. São dois componentes integrados de áudio que foram desenvolvidos para “enganar o cérebro”, dando sensação de que os sons estão vindo do ambiente e não do dispositivo.
Para isso, o Vision Pro tem um recurso chamado rastreamento de raios de áudio. A técnica analisa qual o espaço que o usuário está (se é interno ou externo) e quais são os materiais presentes ao redor (estofados, painéis de madeira e carpetes, por exemplo). A leitura é combinada com o áudio transmitido para melhorar a experiência de imersão.
Bateria
Neste ponto, a autonomia do Vision Pro não é comparável a de um iPhone. A bateria fica separada do headset (conectada por um fio) e o dispositivo consegue ficar fora da tomada por apenas duas horas. No entanto, ainda é possível usá-lo conectado à energia.
Principais recursos
O Vision Pro pode servir de monitor externo de um Mac, fornecendo ao usuário um ambiente virtual de trabalho. Além disso, os aplicativos do VisionOS funcionam em janelas que podem ser redimensionadas. A experiência de profundidade de campo é completada por simulações de sombras adicionadas no chão e mesas, por exemplo, para que o usuário tenha a sensação de que a interface faz parte do seu espaço real.
Preço
O Apple Vision Pro estará disponível para compra no início de 2024, segundo a Apple. O modelo custa U$ 3.499, o que equivale a R$ 17.240 em conversão direta sem impostos. A gigante de Cupertino não informou quando o modelo chegará ao Brasil.
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